Olá galera! Capítulo 12 dOs Letraks saiu! Espero que gostem. Desculpem-me a imensa demora para postar (que coisa feia isso) mas tive umas coisas para fazer nas férias. Recomendem o blog, comentem e compartilhem no facebook!! Boa Leitura.
Os
Letraks, por Lucas Monteiro
CAPÍTULO
12 – Decisão da Casta
“O que esta acontecendo? Como eu fiz isso?” – se questionava
Simon.
Lucy, com sua
espada, usa o castão para bater na cabeça de um segurança quando o mesmo estava
a se recompor. Os garotos proferem golpes contra os adversários em seus lados.
Porém, depois de Simom tentar atordoar seu oponente, o homenzarrão consegue
golpeá-lo na face. A franja do rapaz é jogada para trás assim como o seu corpo.
De seu nariz, instantaneamente começa a sair sangue.
– Sua macaca
albinaa! – berrou Lucy a atirar a sua espada contra Bela.
Em sua proteção,
a gêmea albina usa mais uma vez o símbolo da sua palma. A espada é ricocheteada
para o lado esquerdo de Lucy que já estava a correr até Bela.
A espada é
cravada na parede a poucos centímetros do corpo de Simon, inconsciente. Lucy,
com o auxílio de uma mesa, pula sobre Bela. Ambas se chocam ao chão.
Hariel, passando
o pé entre as pernas do segurança, ajuda Simon. Ilan, em seguida, golpeia o
segurança no chão com um extintor.
– Estou bem,
estou bem. – dizia Simon já consciente.
Bela é chocada
ao chão, deixando seus pulmões sem ar. Arfou Lucy a socar Bela em sua face.
– Kastemyra! –
berrou Ana furiosa a avançar contra sua adversária.
Lucy a observa e
se projeta para traz. Ana joga sua taça contra Lucy.
– Mentis Flante! – vociferou Ana a ver a
sua taça se chocar no corpo de sua inimiga.
Da taça de
vidro, uma explosão psíquica é projetada em seu redor. Tudo perde sua saturação
e o movimentar-se desacelera. Os sons abafados da festa são interrompidos
dentro da esfera psíquica, apenas se ouvia um tênue zumbido grave. O lustre de
vidro cai, se explodindo ainda no ar. Os pequenos cacos de vidros caiam
lentamente com o efeito da habilidade de Ana.
A taça a rodopiar
vagarosamente derrama o conteúdo negro que outrora Ana a bebericava. Lucy
começa a definhar até o chão. Seus olhos arregalados, seus brincos e cabelos a
esvoaçar. Seu vestido e pele são rasgados pelos cacos de vidros que caiam
lentamente.
Contudo, a
esfera psíquica é sugada abruptamente novamente para a taça quando o líquido
negro toca ao chão.
Lucy cai
parcialmente sobre Bela. Ambas gemiam de dor. Ana a alguns passos das duas
observa com surpresa sua palma da mão. Nela, continha o mesmo símbolo que a
palma de Bela.
Do outro lado da
sala, Simon se levanta com um hematoma sobre a sua sobrancelha direita. Do lado
de Ilan um segurança se levanta. Rapidamente o mesmo usa o extintor para
golpear seu adversário na cabeça.
– Eu estou
batendo em vocês para dormirem! – berrou Ilan irritado – Então não se levantem!
O segurança, com
a pancada na cabeça, cai ao chão.
– Lucy! –
preocupou-se Ilan. Ele repousa o extintor no chão e vai até sua colega deitada.
– Você está bem?
– Caraca –
surpreendeu-se Simon a passar sua mão ao hematoma.
– Podemos fazer
um acordo – propôs Ana a fitar Bela gemendo – deixo vocês irem, mas não podem
dizer a Casta ou alguém que ajudei Sarcoscizor a entrar para Karnaban.
– Você é uma
macaca idiota – xingou Lucy a se levantar – Sarcoscizor não foi banido de
Karnaban, Rígel lhe usou. Você ajudou o único Guardião das Letras vivo que já
usou Goécia.
– Bem, invocar
demônios não é uma coisa muito honrosa, mas como saberei que você fala a
verdade?
Lucy tinha seu
vestido todo rasgado e seu corpo estara com alguns cortes.
– Por favor,
Ana, nos ajude! – pediu Ilan a sustentar o equilíbrio de Lucy.
A albina franze
o cenho.
– Vocês vêm até
a minha festa, bate em meus seguranças, quase matam a minha irmã e ainda pedem
favores? Porque os ajudaria?
– Sempre tivemos
uma relação delicada – começou Lucy – mas não estamos aqui em ordem da Casta.
Sarcoscizor foi exilado para uma das Ilhas Perdidas. Rígel foi banido de
Karnaban por tentar executar Goécia. Não sei os planos dele, Ana, mas reuniu
todos os Oriontes para o mal novamente. – Lucy fita Bela no chão – posso ajudar
sua irmã. Então, qual a sua escolha? Nos abandonar e ficar esperando o pior ou
contar tudo o que você fez para ajudar Rígel?
– Você deve
tomar mais cuidado, parar de se empolgar, temos tempo, Rígel! – pediu
Bellatrix.
Os Oriontes
estavam a caminhar para uma casa corroída com o tempo, envolvido com sarças
negras. O céu estava com nuvens escuras.
– Tudo bem que
para o plano der certo precisamos de Goécia – justificou Betelgeuse – mas caso
você seja consumido por não ter preparo, não teremos o que queremos.
Rígel franziu o
cenho. O cachorro Sírius, ao lado de Rígel, late.
– Sim, eu sei
que ainda não posso suportar muito
bem uma Goécia, mas lhes ensinarei e perceberão o quão custoso é treinar. – Ele
levanta a mão e pausa seus passos. – MARTANA! – berrou.
Um raio se
alastrou no ar, impactando se ao chão.
– Acho que somos
indesejados. – presumiu Betelgeuse.
Saiph, de olhos
semicerrados, funga.
– Velha maldita! – sussurrou Rígel.
O homem levanta
sua palma e com um movimento brusco para frente, faz a manipulação de um raio,
que, como o de outrora, rasga o céu e se choca ao chão. O som do estrondo se
alastra, os Oriontes ficam calados a espera de algum acontecimento, porém
apenas se ouvia o trovão se extinguir a ecos.
Rígel sorri com
o canto da boca, coloca seu capuz, e começa a andar para a casa. Betelgeuse,
Bellatrix e Saiph se espelham ao seu líder e usufruem do capuz. Depois de
dezenas de passos, a mão do líder bate na porta.
Nada acontece.
Novamente se bate na porta, agora mais forte.
– PELOS DEMONIOS!
– ouviu um berro.
Abruptamente a
porta se escancarou batendo contra os cipós ao lado. Uma mulher de vestido
negro e olhar furioso se torna visível por uma luz tênue.
– Saiam daqui ou
vou matá-los! – ameaçou a mulher.
Rígel deu um
passo para trás, com receio, contudo, franziu-se o cenho e abriu a boca.
– Olá Martana! –
disse Rígel direcionando um olhar frio e ameaçador.
– Ridículas crianças
magrelas! – A mulher usou uma espécie de vara para lançar contra o rapaz um
raio vermelho.
Betel cria uma
barreira invisível que os protege. O raio bate contra o sólido invisível e se
transforma em uma fumaça vermelha e densa.
– Viemos aqui
buscando um favor. – explicou Betel.
A fumaça começa
a desaparecer. A mulher começa a gargalhar maleficamente.
– Um ser como eu
não faz favores a ninguém. – sua voz era áspera.
– Uma grandiosa
recompensa depois de tudo, pode lhe mudar a ideia. – proferiu Bellatrix
suavemente. – A senhora poderia comer o quanto quiser.
Martana mostrou
seus dentes afiados em um sorriso macabro.
– Entrem.
Um bom tempo se
passa, com um silêncio ao redor da casa. A porta se abre novamente e os
Oriontes saem a mostrar sorrisos satisfatórios. A mulher fica na porta
observando-os sair. Rígel se vira visando a fitar Martana.
– Apenas não os
engorde, pois não quero que você os coma… bruxa!
Martana sorri e
fecha a porta com uma batida. Os Oriontes voltam a caminhar.
O ar era
inundado com a vibração das pedras de iluminação amarela. Sarcoscizor e Edwar
esperavam os indivíduos arrumarem, no solo, quartzos brancos. A seguir as
bordas do círculo dourado no chão de pedra fria, as oito rochas brancas são postas
em distâncias iguais.
Os dois
indivíduos concluem o serviço e se retiram. Um silêncio pragmático se alastra.
Todos da sala ficam a observar o circulo de dois metros de diâmetro.
– Se poste ao
centro, garoto! – ordenou Hiregen a levantar de sua mesa.
Os cabelos
longos e brancos de Hiregen agitavam-se ao ar. O Gigante Branco permanece
frente ao circulo de mãos entrelaçadas nas costas.
Edwar olha para
Sarcoscizor, suas sobrancelhas se contorciam de receio. “Isso e uma boa ideia?” – ele pensava. “Não vai ser pedrinhas que irão me amedrontar, irei agora!”.
O garoto anui
com a cabeça e dá passadas até adentrar no círculo de oito quartzos.
Os murmurinhos
começaram quando, dos quartzos, linhas roxeadas de luz iniciaram a pairar no
céu. Cada rocha jogava no ar, um feixe de luz. Aos olhos pareciam ser quase
sólidas, se igualavam a fitas de seda a esvoaçarem ao vento.
Hiregen da um
passo hesitante para trás.
– Esse garoto
está com sua energia contaminada por goécia! – observou Hiregen. Depois de
segundos a pensar, olha para o Descastas. – O que pretende? Que a Casta vá
atrás de meu próprio filho para puni-lo com a morte? Esse garoto que tu
trouxeste não provas nada.
– Nem mesmo ele
sendo da dimensão dos Sem Magia? – retrucou Sarcoscizor.
Murmúrios
seguiram depois de um som de surpresa em coral.
– Você usou
Magia de Sangue para trazer um humano da outra dimensão! – acusou.
– FALÁCIA! –
berrou Sarcoscizor – Foi sua prole
que fez este feito.
Sarcoscizor se
arrepende de ter aumentado seu tom de voz, enraiveceu por outrora já ter sido
acusado. Os outros integrantes da Casta estavam de boca aberta, apavorados com
a falta de respeito com seu líder e com o grupo. Uma das coisas mais
desrespeitosas naquele recinto, no subsolo, era gritar, pois os humanos de
Gorleryn não sabiam da existência da Casta. E se um grito alcançasse a
superfície promoveria suspeitas e boatos, e caso descoberta esta informação, um
caos se alastraria por toda a dimensão de Karnaban.
– Por Karnaban! Tu
serás decapitado por desrespeito a Lei Maior. Nós decidimos: tu és um
mentiroso! Leve-os para as masmorras. – ordenou a fitar os guerreiros.
– Garoto –
chamou o Mestre – Vamos embora.
– Tu achas que
estou apenas lhe a ameaçar? Pegue-os! – ordenou.
Dois homens com
armaduras grandiosas se aproximam dos visitantes. Rapidamente o Mestre pula nas
costas de Edwar, e, por uns instantes, fitou em silêncio o gato de pelagem
negra. Depois piscou.
– Corre! –
instruiu Sarcoscizor.
– O que!? –
arfou Edwar a observar a aproximação dos guardas.
– Vai!
Instintivamente
o garoto sai em disparada. O gato em suas costas. O som ressoando das pessoas
indignadas se misturava com o atrito das partes das armaduras dos guardas a
correr. Os cabelos loiros de Edwar esvoaçaram quando se jogou impulsionado ao
chão, deslizou por entre as pernas de um dos guardas. O gato usou o ombro de
seu aprendiz para pular, dando uma pirueta no ar e depois, com os pés, pousou
no grande capacete do homenzarrão. Novamente saltitou nos ombros de Edwar já a
se levantar.
O garoto fez um
impulso com os pés e se lançou a correr com toda a força de seus músculos.
Começaram a subir as escadas, os sons dos passos ressoavam secos nas pedras
cinzentas. A partir da metade do trajeto da escada, Sarcoscizor instruiu:
– Depois que
sair do tempo desça a rua – apontou com a pata para o ponto cardial
correspondente – a qual não a usamos ainda.
Edwar ofegante
assentiu. As passadas eram rápidas, mas quase aos calcanhares, os guardas a
lhes perseguirem. O ambiente estava frio, porém, quando ambos usaram a porta
viram os bancos do templo repleto de pessoas. Os raios solares atravessavam os
vidros coloridos a inundar o templo com várias cores vibrantes. Quando Edwar
passou a correr com seu Mestre sobre as costas pelo corredor, as pessoas com
roupas coloridas arregalaram os olhos. A grandiosa porta estava aberta e ambos
atravessaram com rapidez.
– Corra para lá!
– apontou o gato para a sua direita, elegendo como rota a continuação da rua em
que outrora usaram.
Em disparada, o
garoto dá suas passadas. Observa em sua frente às longas malhas coloridas da
multidão. Chapéus com chocalhos, colares de pedras multicoloridas, braceletes e
tornozeleiras a tilintarem. Os berros dos vendedores, o cheiro de carne sendo
assada. A rua começa a declinar. A descer a mesma, o garoto arfava forte
continuamente. Os guardas os perseguiam, porém eram dificultados pelas
armaduras a passar por entre as pessoas. Ambos os fugitivos eram pequenos, por
esta razão tomam distância.
Depois de
serpentear entre as pessoas, de ouvir berros sobre os ouvidos dos vendedores, e
de sentir os pés latejarem contra a pedra empoeirada, ambos desceram pela rua,
eles pareciam apenas duas formigas em um grande formigueiro. Os guardas os
perseguiam com persistência. Edwar se chocava com as pessoas e seu pulmão
começara a doer. O gato o instruía a ir pelo lado direito da rua.
– Eu não aguento
mais! – expressou o menino.
Sarcoscizor
franze o cenho preocupado.
– Tu és rápido,
agora, apenas bata naquela casa – apontou o Mestre a uma residência de dois
andares feita de madeira clara.
Com mais algum
esforço Edwar obedece. Ao chegarem lá, a porta é golpeada. Sarcoscizor salta ao
chão. A porta abre e a face de uma mulher de pele pálida aparece.
– Lave-me com
cores! – ela cumprimentou.
– Deixe-nos
entr… – pediu Edwar, porém fora interrompido rapidamente por seu Mestre.
– Kjakari assim
fará! – retribuiu o gato a sorrir. – Necessito ver seu patrão.
– Ah – ela
demonstrou infelicidade – ele não está, acho que saiu para uma reunião, ele não
me conta as coisas.
– Bem, poderemos
então entrar para esperar até ele chegar? – rogou o menino sentindo medo dos
guardas que se aproximavam.
A mulher
escancara a porta e ambos rapidamente entram. O interior da casa era
aconchegante, porém simples. O ar era quente e com cheiro amadeirado.
– Sentem-se. Aceitariam
um chá? – perguntou ela a apontar a uma mesa.
Os visitantes
assentiram. Ela vestia bonitas roupas coloridas, seu cabelo era ondulado e
longo, este estava amarrado com uma fita no alto da cabeça. A moça vai à
cozinha e tilintar de cerâmicas é soado, depois liquido a preencher um
recipiente.
– Me chamo
Amélia – se apresentou já a entregar as xícaras com líquido fumegante. – Meu
patrão é muito misterioso, me desculpem, não posso dizer se vai demorar.
O gato sorriu e
o menino bebericou o chá escuro. O gosto era canelado e mentolado, ao fim de um
gole, uma tênue sensação de amargo se alastrava na língua.
– Pressinto a
chegada dele em breve. – explanou Sarcoscizor a mover os bigodes de gato.
Alguns minutos
se passam e o receio dos guardas os encontrarem foi regredindo. Amélia começara
a fazer uma limpeza na casa. O chá estava quente e Edwar acabara de queimar a
boca. Um estalo é soado como uma porta a ser aberta, porém provinha no interior
de um quarto.
Amélia fita os
visitantes e sorri, depois coloca a vassoura de lado e se retira rapidamente em
direção ao aposento. Da porta do quarto um gato humanoide semelhante à Sarcoscizor
aparece. Sua pelagem era negra e os olhos acinzentados.
O mestre
levanta-se e move as sobrancelhas para cima.
– Lave-me com
cores! – cumprimentou o Mestre com receio ao tom da voz.
– Oh
Sarcoscizor, porque viestes até Gorleryn? – indagou o gato negro com os braços
cruzados. – Tu és um Descastas, nunca mais deveria pisar aqui pela sua
segurança.
–Pensei que
seríamos recepcionados calorosamente por ti, Danzaki. – expressou Sarcoscizor.
O gato negro
fitou para Amélia avisando para se retirar. A mulher pede licença e se ausenta.
Danzaki se aproxima dos visitantes e começa a falar.
– Depois de tudo
que eu fiz tu vens e me devasta com minhas esperanças de te ver morar nesta
cidade novamente. –balançou a cabeça em reprovação. – Oque fazem aqui? Os
guardas da Casta estão vós procurando.
– Eu tenho um
pedido a lhe fazer – respondeu, depois ergueu seu rabo e começou a abanar. –
Preciso que tu me avises sobre alguns assuntos de dentro da Casta.
– Quer que eu
seja seu espião? – retorquiu o gato negro a se sentar frente aos visitantes.
– Se preferes me
chamar assim…
Danzaki ergue
uma sobrancelha e depois de alguns segundos fita a face de Edwar.
– E esse garoto?
Foi infectado por Goécia?
Sarcoscizor
assentiu. Edwar estava olhando ao redor, as mobílias. Depois voltou sua
atenção.
– Ah, oque? –
questionou confuso – sou Edwar, prazer. E como meu Mestre falou, enfrentamos
Rígel.
– Mestre? – Danzaki falou com tom de
sermão a fitar o outro gato.
– Eu ressuscitei os Letraks. – proferiu com
tom ofensivo. – O Deus Gato está do meu lado, Danzaki, eles me salvaram de um
exército de Derradeiros. Eu tenho esperança nessa semente.
– Tu podes ter
esperança, mas o terreno não é fértil… – O gato negro se levantou, fitou seus
visitantes sobre os ombros – Eu me farei seu espião. Agora, sigam-me.
Edwar e seu
mestre se levantam, colocam as xícaras sobre a mesa e andam nos mesmos passos
que Danzaki. Um corredor cheio de cortinas diferentes entrou na visão. Depois
do mar de cores dobraram a esquerda e uma escada para o segundo andar surgiu.
Subiram na mesma. Rangia tênue a cada degrau subido. Uma porta no alto apontou,
sua maçaneta era transparente e tinha desenhos brancos de arabescos. Pararam no
último degrau. Edwar estava ansioso e inquieto. Ele poderia colocar tudo aqui
em seu futuro jogo.
– Eu gostaria de
lhe mostrar a ti, Sarc! – articulou Danzaki a destrancar a porta com uma chave
branca, depois girou a maçaneta.
A luz do sol
inundava a sala pela janela. Cortinas penduradas em aros no teto. Tapetes no
chão dobrados meticulosamente e à parede oposta uma estante cheia de frascos.
– Ainda com seu
negócio no comercio… – sorriu Sarcoscizor com o canto da boca.
Os três adentram
na sala.
– Não era esse o
meu objetivo, de mostrar como andas meu comércio. – O gato foi até ao cetro da
sala e se aproximou de uma de suas cortinas que estava na parede esquerda.
A sala era
inundada com cheiro de perfumes. Danzaki fez sinal com a cabeça para se
aproximarem. Os dedos de pelagem negra envolveu a cortina e os mesmos puxam-na.
O outro gato
arqueja uma das sobrancelhas surpreso.
– Onde tu
arrumaste este Zankay? – perguntou se aproximando do pedaço de pedra.
– Mercado negro…
Zankay era um
pedaço de pedra achatada que media dois metros, no centro, um círculo de
símbolos.
– Isso é igual
aquilo que atravessamos para vir pra cá? – observou Edwar.
– Ah! – Danzaki
raspa a unha indicadora na pedra – Ainda usaste Magia de Sangue?
O gato castanho conservou
suas palavras.
– Não é exagero
ser exilado depois de tentar usar para salvar Anygria. – fitou Danzaki a Sarc.
– Ela era a
minha última esperança… até agora. – Sarc nostálgico olha para Edwar.
Um silêncio
imerge a sala. A porta é golpeada e Amélia entra.
– Senhor… – ela
passa o olhar para os visitantes e depois para a pedra, a moça arregala seus
olhos, depois de alguns segundos, a mesma começa a falar. – Existem guardas na
porta esperando serem atendidos…
Danzaki
rapidamente cobre o seu Zankay. Franze o seu cenho.
– Espere aqui,
irmão! – pediu o gato negro ao castanho.
Sarcoscizor
assente usando uma de suas patas.
O patrão vai até
sua empregada e Edwar ouve advertências sobre entrar em salas do andar de cima.
Danzaki chaveia a porta novamente e depois paira um silêncio.
– Céus, o que
vamos fazer? – questionou Edwar.
– Usaremos o
Zankay antes que os guardas nos peguem. Com a Casta atrás de mim… tudo muda…
O gato castanho
abre a sua ferida usando uma de suas unhas afiadas. Tira a cortina branca de
cima da grande pedra e passa seu sangue ao centro da pedra. Começa a rogar
palavras de origem estranha para o garoto, mas depois de alguns segundos os
símbolos já brilhavam e o círculo feito dos mesmos girava. Edwar sente uma
pontada de enjoo.
Uma brisa
adentra a sala provinda do portal criado. Do outro lado, a imagem do castelo
que outrora já os salvara. Sarcoscizor olha aos olhos de Edwar, depois assente
perguntando-o estar pronto… O garoto assente em resposta. Ambos se atiram ao
portal.
•-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙~•~=•~ͼ(♦)ͽ~•=~•~∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙- •
Obrigado! Espero que tenham gostado e esperem para o próximo capítulo! Comentem, compartilhem e tudo mais ;D
Abraços de Urso de ~L.M.~
ficou muito massa
ResponderExcluirMuuuito obrigado Rivaldo. Fico muuito feliz que você gostou! Abraços de Urso!
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