Olá galera! Capítulo 8 quentinho (^_^) gostaria que vocês recomendassem a estória e comentassem, claro, para me deixar bem animado e escrever ainda mais capítulos, pois realmente me animo quando me dão um feedback. Boa Leitura.
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Os
Letraks, por Lucas Monteiro
CAPÍTULO
8 – O Renascimento dos Letraks
“Eu não vou conseguir dormir com esses pensamentos” – observou
Hariel deitado em sua cama – “Simon não
vai voltar? Será que foi na casa de sua irmã ou foi naquela loucura de
biblioteca?”.
Hariel estava
bastante aconchegado e quente. O ar tem um aroma de madeira, pois a casa era
toda do material protegida com verniz. Da janela acima da cama do rapaz,
entrava raios finos e amarelados dos postes sobre as ruas. Hariel, sem mais
paciência, senta sobre a cama. Em sua boca ainda predominava fortemente o gosto
de pasta de dente refrescante.
“Será que eu vou atrás de Simon?” – se perguntou a
olhar a cama em sua frente: era a cama de Simon, e encima da mesma uma camisa
negra com uma estampa azul.
O rapaz se
descobre deixando a mostra seu corpo saudável com seus músculos torneados. Ele
apenas usa uma cueca boxer branca que o deixa parecer mais alto. Hariel vai até
a cama de Simon, pega a camisa negra e leva ao seu nariz. O cheiro do perfume
do garoto ainda estava lá e predomina toda a mente de seu ex-namorado. Um nó se
cria na garganta de Hariel.
“Droga! O que eu fiz de tão errado para ele me
largar daquele jeito?” – o rapaz joga a camisa na cama com raiva – “Já chega! Ele vai me escutar seja lá o que
for que vou dizer, e vai ser hoje!”.
Hariel vai até o
seu armário, seleciona um casaco preto e calças azuis escuras.
“Já está tarde, então vou primeiro até a
biblioteca”.
“Oh caramba. O que aconteceu aqui?” – se perguntou a
ver o interior da biblioteca pela porta de vidro.
Rapidamente, o
mesmo abre a porta e adentra, depois de alguns passos cautelosos já pisava
sobre o sangue seco e a porta se fecha automaticamente e lentamente.
– Tem alguém
aqui? – ressoou ao olhar seus lados.
O lugar
aparentava estar mais frio com aquele cheiro ferroso por conta do sangue. Os
olhos de Hariel observavam o caminho que o sangue formava, ia até a porta que
outrora já fora aberta. O rapaz tem a mesma visão que os garotos: o livro Karnaban
fechado. Sem pensar, ele adentra na sala, e com receio, se aproxima do livro.
– Eu ainda estou
vivo! – observou Ilan surpreso.
– Mestre, o que
aconteceu? – expressou Kastemira confusa – Pensei que você usou uma magia de
proteção.
O grupo esta na
floresta ao lado esquerdo do castelo, onde outrora foi a queda dos quatro
rapazes. No chão, pedaços de terra que vieram junto com o deslocamento
material.
– É o que eles
também acharam. – respondeu ofegante – nosso tempo é escasso. Kastemyra, tu
deverás ir comunicar a Casta.
A moça concorda
coma cabeça já a dar um passo para trás.
– Eu sou a
segunda em comando aqui, eu devo falar!
– Então. Fala.
Logo Bellatrix. – articulou Betelgeuse com impaciência na voz.
Saiph estava a
segurar Rígel inconsciente ao colo e Betelgeuse e Bellatrix aos lados.
– Que!? –
indignou-se Kastemyra – Como eles nos descobriram com tanta facilidade?
– Há! – começou
a moça Orionte – Não somos uma pulga como vocês pensam.
As duas espadas envolvidas
pelos finos dedos de Bellatrix tinham sede de serem manejadas. Com agilidade, a
mesma avança novamente sobre o grupo. A sola de sua bota negra raspada na grama
úmida fazendo-a rasgar e achatar-se.
Contudo, uma
coisa pesada e indecifrável cai do céu atingindo Bellatrix.
– Patético –
observou Betelgeuse a revirar seus olhos na orbita. – Palavra de Invocação: Purgatório!
O ar começou a
ficar mais frio, e um medo a brotar nos ajudantes do Mestre.
– Tu és apenas
um garoto e já usa Palavras. – notou Sarcoscizor – Vós evoluístes muito desde a
última vez que os treinei.
– Cala a boca,
velho! – vociferou Bellatrix a chutar uma silhueta para o lado do Mestre.
– Hariel? –
surpreendeu-se o garoto de cabelo entre os olhos.
– Simon? –
retrucou o mesmo a gemer de dor.
– Você está bem?
– questionou o garoto a ajuda-lo.
– Sim, aquela
garota amorteceu minha queda, aliás, quem são esses?
Rosnares e
grunhidos começam a ser emanados dos arredores da floresta.
– Aí vêm eles –
sorriu o garoto a guardar seu cetro de ossos negros – Vamos Bellatrix, Rígel
pode morrer.
– Me levem até Anabela – sussurrou Rígel de
pele cinza.
– Não estamos mais no mundo dos humanos – respondeu
o garoto girando sobre seus calcanhares como Saiph.
Bellatrix se
levanta cautelosa fitando seu olhar ao Mestre. Ela sabia que ele não ousaria
ataca-la, pois se fizesse isso iria usar energia em demasia e o seu grupo não
iria sobreviver contra o futuro que rosnava.
– Se protejam –
ordenou o felino humanoide de quase um metro. Suas orelhas procuravam os sons
em seu redor enquanto os Oriontes se distanciavam.
– O que vai
acontecer? – questionou Edwar com os joelhos flexionados e com os olhos
semicerrados a encarar a escuridão da floresta.
– Você se lembra
de quando eu disse que devemos tomar cuidado com grupos de Derradeiros? –
respondeu Kastemyra a torcer a boca em sinal de preocupação.
– Em nossa
volta, meu pequeno, terão mais de duzentos Derradeiros – avisou o Mestre –
Então se preparem para resistir.
– Já nasci
preparado!
Simon estava
observando a determinação do garoto, e Ilan, estava com os olhos esbugalhados e
a olhar para todos os lados.
Lentamente,
fumaças negras começam a serem emanadas da floresta.
– Palavra de
Luz: Luz da manhã. – O Mestre aponta suas pequenas mãozinhas para o céu escuro,
e abruptamente uma esfera amarela e muito brilhante surge sobre suas cabeças. –
Na luminosidade Derradeiros tendem a enfraquecer.
O som de galhos
sendo quebrados era constante. A perna de Edwar formigava, mas se mantinha em
pé.
– Mestre, fomos
traídos por Anab…
Kastemyra é
interrompida por um Derradeiro que a ataca, mas com agilidade ela junta seu
punho ao corpo do ser horrendo, fedido e frio deixando-o a mercê da dor. O
Derradeiro urra em protesto, como se fosse um grito de guerra para os demais do
grupo que, agora, começam a avançam sem piedade.
A luz amarelada
da esfera brilhante acima da luta iluminava maior parte da floresta, as faces
horripilantes e as garras longas e finas dos Derradeiros.
– Palavra de Luz
– berrou Kastemyra quase a desmaiar – Tufão.
Com as palmas
espalmadas, a moça lança uma rajada de vento circular, como um tornado deitado,
porém, luminosamente branco. Em consequência, este tufão giratória derrota
todos os Derradeiros frente à Kastemyra, até que o tufão luminoso acerta em uma
árvore torcendo-a e quebrando-a. Sem mais forças em suas pernas a moça dobra
seu joelhos, seus cabelos escorriam virtuosos até o chão, porém mais sem cor.
Mais de
cinquenta monstros negros farfalham suas túnicas fétidas no ar a atacarem o
Mestre Sarcoscizor, as garras são projetadas para frente querendo feri-lo.
– Abriguem-se no
castelo! Rápido. – ordenou com severidade o Mestre.
Hariel pega o
braço de Kastemyra e começam a percorrer o caminho até o castelo. Os outros
rapazes o seguiam fitando os olhares aos arredores temendo serem atacados.
Os Derradeiros
abrem as suas bocarras de dentes brancos e seus olhos começam a cintilar de
raiva, porém, as centenas de hálitos que saiam das bocas era um líquido
gosmento e negro como petróleo. Sarcoscizor franze o cenho.
Moscas começam a
sair do interior dos Derradeiros e uma nuvem das mesmas se forma sobre o Mestre
já a golpeá-los com pequenas esferas de luz. Sem o felino perceber, uma onda de
moscas negras e fétidas zumbia já a ataca-lo.
O Mestre aplica
um golpe de luz: uma projeção espiritual de sua mão centenas de vezes maiores.
Derrotando quase todas as moscas e uma pequena parte dos Derradeiros. O cheiro
fétido de decomposição de carne se emanava ao ar a cada Derradeiro morto,
quando eles eram derrotados viram cinzas pesadas negras como carvão, além de
emanar moscas ao ar.
– O Mestre pode
não aguentar – agoniou-se Kastemyra a cambalear fraca – sua energia pode não suportar.
Se isso acontecer ele vai falecer.
– Simon – chamou
Hariel secamente – leve Kastemyra até o castelo e cuide dela, eu irei ajudar o
Mestre.
Neste instante,
um Derradeiro se aproxima ferozmente para os rapazes, porém o mesmo é atingido
na cabeça por uma pedra do tamanho de um punho. O Derradeiro vira cinza negra
lentamente. Simon vira-se surpreso e vê Edwar com mais uma pedra na mão se
preparando para joga-la.
– Vão. –
direcionou a voz autoritária até Simon. – Eu e Hariel damos cobertura.
O garoto joga a
pedra e acerta agora ao corpo do Derradeiro que vinha a atacá-los.
– Tome Hariel –
pronunciou Kastemyra com compaixão – Use-a.
Uma espada fina
e bruxuleante é jogada ao ar, a mesma cai ao chão e é cravada sua lâmina que
cintilava azul.
Rapidamente
Hariel pega no cabo da arma enquanto seus cabelos são levados com o vento. Por
outro lado, o Mestre extremamente ofegante brandia suas garras finas e afiadas
sobre os seus adversários transformando-os em pó.
Simon leva a
bibliotecária em direção ao castelo, por alguns passos não são importunados,
porém, isso é quebrado quando um monstro negro os interrompe.
– Ahh!
Fios azulados
esvoaçantes entram na visão de Simon sem fôlego. O Derradeiro perece.
– Eu jurei que
sempre te protegerei – lembrou Hariel ainda de costas para Simon – e não sou
homem de quebrar uma promessa.
Os olhos do
garoto de franja aos olhos começam a brilhar, pois se lembrou da primeira noite
nesta dimensão, o toque quente de Hariel em sua pele.
– Morre Diabo! –
gritou Edwar ao lado do Mestre dando um chute em um Derradeiro, depois o
pisoteara até virar cinzas.
Sarcoscizor
estava com finas feridas a sangrar, assim como Edwar e Hariel. Finalmente
Kastemyra é avistada adentrando ao castelo.
– Não iremos
poder derrotar todos – considerou Sarcoscizor – Estou muito fraco, então farei
uma fraca magia de luz que irá cega-los por alguns instantes, mas depois disso
não terei forças de correr até o castelo.
– Não se
preocupe mestre gato – transmitiu Edwar a dar um soco em um Derradeiro –
levaremos você são e salvo, pode apostar.
– Palavra de Luz: Explosão.
Como previsto
pelo felino, uma forte luz branca é explodida para todos os lados deixando os
monstros desnorteados. A esfera de luz amarela se detona gerando mais luz. Em
um piscar de olhos as luzes somem e uma escuridão tão enegrecida toma todo o
redor.
Com agilidade Hariel
joga a espada que usava à Edwar, depois, rapidamente pega o Mestre já a cair ao
chão quase inconsciente.
– Correee se não
o bicho pega! – berrou Edwar já a dar seu melhor com suas pernas.
Ambos estavam na
metade do caminho quando os Derradeiros retomam a visão. Os músculos das pernas
dos rapazes não aguentavam mais, porém, a porta de madeira já estava a espera
da passagem de Edwar e Hariel.
Abruptamente
eles adentram no castelo e rapidamente a porta se fecha por Ilan. Depois de
dois segundos a mesma é forçada, fazendo-a a quase vir ao chão. Simon e Ilan
seguravam a porta o máximo que podiam.
O Mestre é
deitado ao lado de Kastemyra já sentada ao piso de pedra.
– Oh, Mestre! – ela
proferiu a envolvê-lo com seus braços.
– Estou bem – ele sussurrou para deixá-la
mais tranquila. – Ficará tudo bem.
Neste exato
momento, um som virtuoso é escutado e as batidas na porta se extinguem.
– O escudo –
lembrou-se Kastemyra – graças a ti Mestre, obrigado por me aconselhar a
utilizá-lo ao redor do castelo.
– E então? –
articulou Edwar a coçar sua cabeça – O que faremos agora?
– Irei cuidar do
meu Mestre – respondeu a moça a ajudar o mesmo a se levantar – mas agora
necessito de uma poção para amenizar a dor. Edwar vai busca-lo já que sabes
onde fica.
Edwar assente e
dá seu primeiro passo.
– Só não tome
nenhuma poção desta vez. – avisou Ilan com um sorriso zombeteiro.
– Vá junto com
ele – ordenou Kastemyra impaciente.
– O que? – Ilan desaprovando
olha as costas do garoto já a torcer o corredor, mas mesmo com receio, dá os
primeiros passos, pois o tom da voz da moça era severo.
– Você ao menos
sabe qual é – zombou Ilan escorado na porta de braços cruzados.
– E você sabe? –
retrucou Edwar se esticando para ler o os rótulos dos frascos.
– Eu fico me
perguntando se você se lembra de alguma coisa aquela noite que estivemos aqui.
– Não em
importo, e você não deveria estar pensando em como resgatar a sua namorada,
Ilan?
– Não tenho
ideia do que devo fazer. – se deslocou até uma cadeira e sentou-se a observar o
corpo esticado do garoto sobre a mesa. – Tem certeza de que não tem curiosidade
em saber?
– Oras…
conte-me. – rendeu-se Edwar, ele estava curioso desde aquela noite, pois apenas
lembrava pequenos flashbacks, pois tomara tanta poção que afetou seu sistema de
memórias.
– Bem – começou
Ilan a fitá-lo do pé a cabeça – você começou a soar frio depois que ingeriu
aquele líquido afrodisíaco e…
– Disso eu me
lembro, besta – interrompeu Edwar pegando um frasco verde e pequeno nas mãos
para inspecioná-lo. – Me conte depois que me pegou no colo.
– Você começou a
se excitar e digamos que eu… o socorri.
– Me fez ingerir
outra poção que cortou o efeito?
– Não, na
verdade eu chamei a Kastemyra aos berros, porém ela não se prestou presença. A
única coisa que eu pensei foi em te satisfazer.
Edwar cerra seus
olhos e fita os de Ilan com raiva.
– O que. Isso.
Quer. Dizer? – questionou dando ênfase em cada palavra.
– Eu te
masturbei – zombeteiramente sorriu – era o único modo de você se salvar.
Deveria jogar para fora toda aquela energia que ganhou da poção.
Edwar cerra
ainda mais forte seus dedos no frasco verde que segurava e joga-o com força
mirando na cabeça de Ilan, contudo o mesmo se esquiva.
– Você deveria
me agradecer seu ingrato.
– Eu não lhe dei
permissão para tocar em minhas partes íntimas, seu desgraçado!
– Mas você pedia
para não parar, eu achei que estava gostando. – Ilan riu novamente a zombar do
garoto.
– Irei contar a
Kastemyra e você vai ser expulso e nunca mais vai entrar aqui.
Ilan franze o
cenho e seu olhar fica afiado se defendendo da ameaça.
– Eu vou
resgatar Marisa e não vou sair de lugar algum, e segundo: – se levantou e olhou
bem ao fundo dos olhos do menino – se você fizer isso conto a todo mundo que
tem pênis pequeno e que quer fazer putarias com uma tal de Alice.
Subitamente
Edwar enrubesce suas bochechas e gira em seus calcanhares sobre o balcão. “Como ele sabe disso?”.
–Deve estar se
perguntando como eu sei disso – adivinhou a folear um livro em cima da mesa que
estava com suas nádegas apoiadas – mas é simples: você não parava de chamar o
nome dela e de gemer depois disso.
– Cala a boca
seu gay! – berrou Edwar depois de pegar um frasco com líquido azulado.
Quando o garoto
estava a sair da sala já passando entre a porta, Ilan o pega pelo braço que não
carregava o frasco e puxa-o com força novamente para dentro. Com os narizes
quase a se tocar, trocavam olhar de raiva um ao outro.
– Não sou gay! –
retrucou secamente e lentamente – Nunca mais fale isso de mim, – apertou o
braço do menino – caso contrário, farei você sentir a dor do inferno antes
mesmo de morrer. E essa conversa nunca aconteceu. Entendeu?
Edwar assente relutante,
pois ele não queria aceitar aquilo, mas com a dominação furiosa de Ilan ele não
teve o que fazer além de um acenar de cabeça e de engolir a seco.
Depois de sentir
dominante, Ilan joga Edwar para a porta, ele cambaleia, porém não cai.
– Vamos garoto,
ande depressa.
– Ah, graças a
Karnaban. – sorriu Kastemyra a entrar Edwar em sua visão.
Rapidamente ela
e o Mestre percebem que alguma coisa acontecera, pois o garoto estava com o
olhar triste e parecia mais pálido.
– E então? O que
vamos fazer agora? – questionou Simon com uma voz triste.
Hariel passa uma
mão nos cabelos do garoto que acabara de falar, ambos se olham, porém Simon não
tinha mais aquele olhar caloroso de outrora ao rapaz, mas Hariel sabia que ele
estava contente e se sentindo seguro ao lado dele. Isso seria verdade?
– Bem – começou
o Mestre depois de tomar o líquido azul – Irei com Edwar, depois de me
recuperar algumas energias, constatar a Casta em Gorleryn sobre Rígel e seu
grupo. Os outros rapazes lhe acompanharão, Kastemyra.
– Para onde? –
perguntou Ilan com impaciência e irritação na voz.
– Vos irais
tirar conclusões sobre Anabela, Kastemyra. Traga a resposta sobre sua traição.
Sarcoscizor se
levanta e olha no fundo de todos os olhos a lhe fitar. Depois de alguns segundo
banhados em seus pensamentos, o rabo do felino se meche virtuosamente.
– Meninos. Temo
que os Oriontes sejam uma ameaça para vós daqui adiante. Por isso proponho que
formem um grupo, assim como nosso inimigo.
– Quer dizer que
temos que nos aliar? – indagou Ilan incrédulo.
– Se tu queres
que sua namorada seja salva é melhor cooperar, ou quer derrotar o mais forte
dos meus ex-aprendizes sozinho? – o felino lentamente encosta uma de suas garras
na barriga de Ilan – Todos aqui temos objetivos, lagarta. E todos também
queremos alcançá-los.
– Tudo bem,
gato. Só pare de me ameaçar com essas suas unhas. Você deveria ir a uma
manicure, sabe?
– Grupo formado?
– sorriu Kastemyra.
– Grupo formado!
– repetiram os rapazes.
– Aqui renascem
Os Letraks! – proferiu o Mestre a girar sobre seus calcanhares. – Vão, meus
aprendizes, depois de alguns dias voltaremos a nos ver… para treiná-los.
– Renascem? – se
inquietou Hariel – como assim?
– Os Letraks
foram um poderoso grupo de Guardiões das Letras há milhares de anos atrás –
explicou Sarcoscizor fitando a porta para deduzir a presença dos Derradeiros – eles
andavam pelas montanhas e planícies beberricando justiça em suas mãos banhadas
em magias poderosas, eles eram os quatro seres mais dignos de toda a dimensão Karnaban.
Agora, vocês têm este título, e deverão se esforçar, pois eles eram fortes,
corajosos e justiceiros.
– É uma honra! –
reverenciou Edwar ao Mestre.
– As lembranças dos Letraks envolveram a minha
mente desde a primeira vez que os vi. – sorriu o gato com seu rabo já a balançar
mais saudável – Vós podeis ser apenas meros humanos com defeitos dos mesmos,
contudo têm minha gratidão pelo o que já fizeram e a minha esperança encrustados
em suas almas. Vão, meus aprendizes! Encontrem Anabela.
Os Personagens: (clique na imagem para ampliar).
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E aí? Gostou? Obrigado por ter lido mais este capítulo, estou muito feliz. Comente aqui em baixo e compartilhe para seus amigos! Nos vemos na próxima publicação.
Abraço de Urso de ~~L.M.~~
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